Respeitar aquilo que você consegue fazer naquele momento
Uma forma que eu tenho encontrado para lidar com a ansiedade é desistir de ler todas as abas com textos interessantes que eu acumulo durante o dia. Eu leio o que eu consigo ler. Se não der, eu fecho e sinto muito. Tem me ajudado a ficar mais calmo e a diminuir a pressão de ter que estar sempre informado sobre absolutamente tudo. O mesmo acontece para as infinitas listas de coisas que tenho para fazer. Faço aquilo que consigo, o que não deu, tento me organizar para fazer depois.
Buscar menos inspiração e ter mais disciplina
Na utopia de que somos muito capazes de fazer tudo, mas nos falta motivação, a gente acaba esperando por uma inspiração que demora para chegar. Isso dá margem para muita procrastinação. Passo horas olhando vídeos no YouTube, vendo os snaps de Thaynara OG, passando o dedo na timeline do Instagram, esperando pelo momento certo de fazer as coisas e depois reclamo que não tive tempo para trabalhar ou para malhar, por exemplo. Às vezes tudo que você precisa é de se levantar, fazer o que você tem para fazer e acabou.
Em resumo
Tentar parar de falar mal das outras pessoas
Começar uma fala com algum aspecto negativo de outra pessoa ou dar margem à uma conversinha bad vibe que alguém iniciou pode ser o primeiro passo para um julgamento. Por isso, o que eu tenho feito nos últimos meses é cortar qualquer conversa que pareça fofoca ou só responder falando sobre coisas boas da personalidade do alvo em questão. Se alguém manda um "nossa, você já viu como aquela pessoa é indiscreta?", eu respondo com "não percebi, não tenho tanta intimidade com ela assim". Parece óbvio, mas, se eu não gostaria de ser alvo de fofoca, por que vou falar mal de outra pessoa?
Tentar ser menos interessante e mais interessado
Passei um tempo pensando sobre como tá todo mundo querendo parecer interessante para as outras pessoas e está pouco interessado sobre o que os outros falam. A gente passa muito tempo falando de nós mesmos, das nossas experiências, da nossa vida, dos nossos ganhos e escuta pouco sobre o que o outro tem a dizer. Já parei para perceber quantas vezes falo "eu" durante uma conversa e o número é assustador até mesmo para um leão com ascendente em leão. Li um texto incrível de Gustavo Gitti falando sobre isso e recomendo fortemente. (clique aqui).
Ouvir para escutar e não para responder
Algo que me incomoda bastante é quando não prestam atenção naquilo que eu estou falando. Eu entendo que nem sempre dá para ter uma conversa profunda, a nossa vida é repleta de conversas rasas e elas também têm o seu lugar. O problema é quando a gente não encontra alguém que consiga nos escutar de verdade, entender aquilo que a gente fala e dialogar. Pagaríamos menos terapeutas se vivêssemos em uma sociedade que escutasse mais o outro.
Ser mais alegre pelas outras pessoas
Se a gente depender dos bons momentos da nossa vida para ficar alegre, ficaremos felizes pouquíssimas vezes, vamos combinar. Afinal, o exercício de ver a beleza das pequenas coisas não é algo lá muito fácil com essa vida cão que a gente leva. É muito difícil ser positivo e ficar alegre quando a sua vida tá difícil. Mas como todos nós somos Will Smith em busca da felicidade, um bom exercício é ficar alegre pelos outros. Por exemplo, eu não fico alegre apenas com as minhas vitórias, mas também com a felicidade alheia. No fim do dia, eu tô mega feliz porque meu amigo foi promovido, porque meu irmão passou numa prova muito difícil, porque minha mãe comprou um vestido que ela queria muito. Assim, quando alguém me pergunta como foi o meu dia, eu tenho muita coisa para contar, eu fico alegre muito mais vezes durante a minha semana e os meus dias são muito mais leves.
Paz, amor e harmonia
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Se você quer continuar acompanhando a minha vida, você pode me seguir no Instagram @pedro.hijo
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